10 de jul. de 2012

O lixo de outro


Dia desses, indo para a casa da minha mãe, avistei uma criança com seu gato branco jogados numa pilha de lixo, num terreno baldio daqueles que abriga gerações de sofás, restos de casas demolidas, sacolas que deveriam ter sido deixadas ao alcance do caminhão de lixo, etc.
Tremi, mas não o resgatei.
No mesmo dia, passando de carro por aquele caminho, pedi que o marido parasse e esperasse um pouco, pois eu precisava pegá-lo. Como uma criança arteira, corri no escuro. Encontrei-o e sorridente voltei para o carro com aquele enorme quadro debaixo do braço. É meu e de mais ninguém!

O lixo de outro, hoje é meu encanto de cores desgastadas, manchas e sujeiras aparentes.
É o tempo, que mais uma vez age... leva de uns e traz para outros, com valor renovado.











Um comentário:

  1. Inspirei-me no seu post e, em breve, poderá conferir no meu um que cita o seu e mostra meus lixos amados. Beijos reciclados.

    ResponderExcluir