12 de abr. de 2015
A bela Santiago
(Cordilheira dos Andes - inesquecível vista aérea)
Conheci a cidade de Santiago, no Chile, em outubro de 2013. Foram quatro dias explorando a capital chilena de forma intensa com passos largos e olhos ávidos. No caminho para lá, sobrevoando a grandiosa Cordilheira dos Andes, nasceu uma sensação que permaneceu: o Chile é diferente. Um país especialmente belo e de muitos contrastes, tanto naturais quanto culturais.
(Centro histórico / venda de telas em frente à Catedral)
Santiago não esconde suas raízes indígenas e nem mesmo as marcas da colonização espanhola. Tudo está lá, para ser visto e admirado, mas a cidade surpreende quase que a cada esquina.
(Grafites pela cidade)
O centro histórico de Santiago foi o primeiro local visitado. O Paseo Ahumada, uma das principais vias comerciais na cidade, apresenta mil e uma possibilidades. São galerias, grandes lojas, restaurantes, vendedores ambulantes, todos muito bem misturados e prontos para atender locais e turistas com preços muitos bons. Foi lá que conheci e provei a curiosa mote con huesillos, tradicional bebida (muito) doce com pêssegos e grãos de trigo.
(Catedral Metropolitana / Plaza de Armas)
É nas redondezas do Paseo Ahumada que encontra-se a Plaza de Armas, com o Palácio de La Moneda, um dos pontos turísticos mais famosos da cidade, onde está a sede da presidência chilena. Ali está também a Catedral Metropolitana, que provoca um grande encantamento desde a fachada ate seu esplendoroso interior.
(interior da Catedral Metropolitana)
A descoberta da cidade em geral pode ser feita à pé. Santiago também oferece um sistema de metrô excelente. Todas as estações são subterrâneas e formam uma verdadeira teia com alcance a todos os seus principais pontos turísticos.
(O bem estruturado e cuidado sistema metroviário da cidade)
Foi caminhando que conhecemos o Cerro Santa Lucía, que aos meus olhos é o lugar mais bonito em Santiago. Este local deve ser desbravado com paciência, suba todas as suas escadarias e aproveite o mirante que dá visão panorâmica da cidade até as montanhas, depois contorne-o para conhecer todas as suas lindas construções.
(A colorida entrada do Cerro Santa Lucía)
(Cerro Santa Lucía)
(Subindo o Cerro Santa Lucía)
(Observador no Cerro Santa Lucía)
O Mercado Central, com suas belas bancas de frutos do mar e restaurantes com garçons insistentes, pode ser somente uma passagem na direção do Museu Nacional de Belas Artes.
(Museu Nacional de Belas Artes)
Você também pode conhecer os bairros Las Condes e Bellavista caminhando. No Bellavista a essência é bohemia, com muitos bares e movimentações noturnas. Guarde tempo para subir ao Cerro San Cristóbal, onde encontra-se a vista mais ao alto de Santiago.
(Perros acompanham os turistas no Cerro San Cristóbal)
(Vista do Cerro San Cristóbal)
Também usamos o metrô para chegar até a estação Los Dominicos, onde há uma feira fixa, de artesões locais expondo seus trabalhos em cerâmicas, pedras, madeira, entre outros materiais rústicos, chamada Pueblitos Los Dominicos. Assim como no Mercado el Cardonal, em Valparaiso, há uma grande concentração de gatos em Pueblitos. Foi nas proximidades da feira que avistei um banner chamando a população a cadastrar e castrar seus animais.
(Os muitos gatos de Pueblitos Los Dominicos)
(Pueblitos Los Dominicos)
(Pueblitos Los Dominicos)
(Pueblitos Los Dominicos)
Durante a viagem a cultura chilena foi se mostrando rapidamente e era realmente empolgante. A cada refeição, mesmo nos restaurantes mais simples, serviam-nos um cesto de pães e o saudoso chimichurri, um delicioso molho picante. A cerveja Escudo, que conquistou a mim e meu marido, era a pedida de todos os dias. Não deixei de provar o cachorro quente com palta, que nada mais é do que abacate amassado, como pasta. Foi interessante!
(Um almoço colorido / pão com chimichurri e Escudo)
O comportamento dos jovens chilenos chama atenção. Durante dois passeios, nos deparamos com multidões nas ruas. Num dia eles sairam às ruas para pedir educação, noutro para brincar na Zombie Walk. Foi uma beleza!
(Manifestação pacífica pela educação pública)
(Zombie Walk)
Nas ruas, com olhos atentos, vi e senti o imenso orgulho cultural que paira no ar. Curiosa com o que todas aquelas pequenas manifestações significavam, pesquisei e descobri a luta dos Mapuche pela terra tomada por tropas espanholas e as manchas que isso traz àquela sociedade até hoje.
(Cartazes de manifesto pelas ruas)
Este lugar naturalmente rico em beleza e cultura é daqueles que nos despedimos com vontade de voltar mais vezes ou quem sabe ficar, pelo resto da vida.
(Pequenas memórias: As simpáticas alpacas, o anúncio do sistema de implantes de microchips em gatos e cães e a interessante bebida chamada mote con huesillos)
(Vista do Museu de Arte no Parque florestal)
(Feira de Antiguidades no Bairro Lastarria)
(Feira de Antiguidades no Bairro Lastarria)
(Os perros)
(Parque Florestal)
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