Desejos de ano novo

Ontem, ao passar em frente a uma agropecuária e ver as gaiolas cheias de gatinhos para adoção, senti uma vontade louca de levar mais uns 3 para casa, mas não posso.

Por isso desejo que em 2013 você tenha muitos motivos para sorrir.
Desejo que você adote um ou mais animais pra lhe proporcionarem estes sorrisos...

te desejo tudo isso:

    

    

 

    

    

  

 

 

 

 

(A branca: Júlia. O preto: Elvis)

2012 < 2013

Acabam-se os 365 dias de um 2012 para dar início a uma nova contagem.
Olho pra trás e pra dentro e vejo novamente, a grande relatividade disso que chamamos de tempo.

A vida correu feito louca e quando vi já estava mais velha, mais gorda e mais estressada.
(simples assim)

Foi um ano sem frescuras, pesado e ligeiro. Aprendi (parcialmente) a organizar melhor minhas opiniões e ideias, e assim torná-las o assunto da primeira parte do trabalho de conclusão do meu curso. Como nunca antes, enclausurei-me e silenciei-me em muitos aspectos, dividindo esse processo com uma pequena lista de pessoas com as quais sentia-me à vontade para falar sobre todos os assuntos que englobaram esse árduo trabalho.
Distanciei-me de muito e muitos e hoje sinto-me até menos eu. Essa é a parte incomoda do ano.
Não sou mais aquela, acho que envelheci. Me acho mais chata e crítica, menos dócil e leve.
É isso que chamam de maturidade ou eu estou virando uma pessoa tediosa?
Não culpo o trabalho de conclusão, não mesmo, mas sei (ardentemente) que a rotina tira da gente a naturalidade criativa que nos faz mais coloridos para o mundo.

Tudo agendado em 2013, datas de início e término de muitas etapas que vão exigir mais dedicação ainda.
Se for pra eu ser mais e melhor com aqueles meus sonhos no bolso e de mãos dadas com as pessoas que eu amo, estarei sempre pronta!

Vou recomeçar a contagem desejando que cada dia seja belo e feliz... pra todos nós!

(o tempo como espuma nas mãos e a janela a mostrar mais um dia que se vai)

escurece

a casa, ao cair do sol
fica bege.

nas janelas quase fechadas, as luzes persistentes da tarde que se vai ainda entram..
mas o aconchego escurecido (morno) aqui de dentro me traz tranquilidade,
o prefiro.

calmaria no lar docemente bagunçado.
silenciosa, entre passos de cá pra lá e gatos a me perseguir,
preparo meu banho
de luz apagada.

.
(a consciência gritando "você tem tanto a fazer", e eu inspirada no silêncio, ignoro-a)

o pior:

a desfeita,
a saudade de um dia,
a previsibilidade,
o desinteresse,
a desistência e as marcas de mosquitos nas pernas.

e o melhor:
o olhar adiante...

O cavalete

(cavalete recolhido da cidade de Esteio no dia 22/09/2012)

Durante o período eleitoral as cidades são embelezadas com fotos e números de candidatos por todas as partes. Bandeiras pouco flamejantes, panfletos, banners e tudo mais que as gráficas puderem lhes oferecer como opção, são espalhados muitas vezes de forma irresponsável pelos caminhos do eleitor.

Para chamar a atenção sobre as irregularidades de algumas formas de propaganda eleitoral, foi criada em São paulo a Cavalete Parede que instigou jovens brasileiros a recolherem cavaletes em situação irregular e transformá-los para uma exposição pública em algumas cidades, no dia 29/09. 

Segue a parte do Código Eleitoral que diz respeito às propagandas políticas:

RESOLUÇÃO Nº 23.370 - JUSTIÇA ELEITORAL

Em Esteio, cidade onde resido, os cavaletes omissos à lei são a grande maioria. Por este motivo a vontade de participar de tal movimentação foi bastante natural. Logo o cavalete escolhido (na foto acima) já estava num canto da sala, aguardando por algumas pinceladas.

Eis o resultado:

 

 

 

Cinco cores de tinta acrílica fosca, um rolinho e um pincel fino - Para mostrar a "Dose de alegria".
Simples e colorido... os gatos gostaram bastante.
Meu cavalete não foi/será exposto, usarei as pinturas na decoração da casa.